Pensamentos, idéias e as experiências de um jogador (não só) de RPG.

quinta-feira, 29 de julho de 2004

Jogatina no fim de semana - parte 2

Também neste fim de semana, só que aqui na capital paulista, haverá outro grande encontro de jogadores, só que desta vez de tabuleiro.

Acontece a 12ª Festa do Peão de Tabuleiro, uma reunião de jogadores e amantes dos jogos de tabuleiro e estratégia que se reúnem a cada 3 meses ( mais ou menos) para jogar e conhecer novos jogos de tabuleiro.

O público é diferente daquele que a gente encontra nos encontros de RPG e afins. É um pessoal mais velho, mais sossegado e literalmente tarados por jogos a ponto de passar o fim de semana todo, sem descanso por cima de tabuleiros e jogos vindos de toda parte do mundo.

Para mim não há nada melhor que isso, ainda mais que desta vez a coisa toda se dará nas dependências de um restaurante, que abriu suas portas para o evento.

Foi numa dessas reuniões que eu consegui aprender a jogar e conhecer a maioria dos jogos que hoje tenho o prazer de ter em minhas prateleiras.

Desta vez, além de rever amigos que só encontro nestas ocasiões festivas, estarei à trabalho levando jogos da Devir para ser sorteado entre os participantes e levando outra cópia para o pessoal jogar durante o evento.

A Festa do Peão acontece agora no dia 31 de julho no Aneto Restaurante. Mas atenção quem ler este post aqui. É preciso se inscrever com antecedência no site oficial do evento.
A diversão é garantida pelos jogos e pelo pessoal que estará por lá.

Espero conseguir um tempinho neste fim de semana para finalizar a outra temporada de Arquivo X (a segunda) e para fazer o review de outro filme bacana para ser usado no RPG.

quarta-feira, 28 de julho de 2004

Jogatina no fim de semana - parte 1

Este será um fim de semana agitado. No Rio de Janeiro teremos o Torneio de Inverno de Warhammer que infelizmente não poderei participar.

Lá estarão reunidos a nata dos malucos por miniaturas jogando ininterruptamente pelo fim de semana, parando talvez para uma pizza e um copo de cerveja.

Poucas vezes vi um grupo tão organizado. Eles possuem um fórum próprio para discussão dos jogos e afins, um site de apresentação para aquels que descobrem o hobby e gente espalhada no Brasil e exterior fazendo a divulgação e "contaminando" novos jogadores.

Diferente dos jogos mais conhecidos aqui no Brasil, estes necessitam de montagem pintura e muita paciência para montar um bom exército para combater os inimigos. Para mim funciona como uma boa terapia onde posso gastar horas pintando e montando meu exército e mais outras tantas horas jogando.

A empresa responsável por isso é a inglesa Games Workshop que há anos produz o que há de melhor nos jogos de miniaturas. Aqui no Brasil infelizmente não se acha o jogo de maneira habitual, necessitando ter amigos que emprestem livros e o ajudem num tutorial. Como no início do RPG aqui.


Para quem quiser chegar lá e conferir as diminutas obras de arte, basta aparecer no SESC - Tijuca que fica na Rua Barão de Mesquita, 539 - Tijuca - Rio de Janeiro. O evento acontece durante o fim de semana.

terça-feira, 27 de julho de 2004

Um fato inusitado ontem à noite

Ontem à noite, quando chegava em casa tive uma boa surpresa. Ao entrar no elevador, acabei trombando com um dos garotos que participou de um workshop meu sobre como mestrar RPG.

A surpresa foi saber que ele mora no prédio e que há tanto no prédio em que moro como no condomínio um grande grupo de jogadores.

Enquanto o elevador subia conversamos rapidamente e já estou pensando em montar um novo grupo de jogo com uma rapaziada bem mais jovem.

Vai ser muito bacana ter um grupo diferente tanto na idade quanto no estilo de jogo. Um desafio para mim como mestre e para eles como jogadores. O melhor ainda é que eles são meus vizinhos, o que facilita muito na hora de reunir para jogar.

Hoje é o dia...

Hoje é um dia especial pra mim. Mais para o fim do dia estarei me reunindo com grandes amigos para quem sabe desenvolver grandes projetos.

Bem, não precisa ser um graaande projeto, mas ao menos vai ser algo que terei prazer em participar.

Há muito tempo andamos um tanto insatisfeitos e acho que esta reunião, chutada meio que "out of the blue" pelo Guss fez bem pra gente.

Com certeza será uma ótima reunião regada a chocolate quente e muitas boas idéias!

segunda-feira, 26 de julho de 2004

Jogos de miniaturas

Bom, eu sou fanático por jogos em miniaturas. Com uma coleção imensa que já foi muito maior de miniaturas e livros de regras, eu sei que sou tão amante do jogo quanto ds miniaturas propriamente ditas.

Conversando um pouco com o Steve, sobre seu jogo de Lego com piratas, decidi que iria montar um jogo semelhante para poder brincar com meu sobrinho, que atualmente conta só com 2 anos.

Algumas pessoas dizem que existe em Araraquara um museu do Silvio, cuidado pela minha querida vó "Fina" e minha queridíssima tia-avó "Zia". Lá tem de tudo, desde utensílios meus quando tina 2 anos até mesmo toda uma coleção invejável de brinquedos.

Caixas e caixas de Falcons, Playmobils, e outros tantos ainda cuidadosamente guardados e que em breve estarão numa mesa de playtest aqui em casa.

O fato é que decidi criar um jogo, quase uma brincadeira com regras, usando meus Playmobils e ampliando as regras do Steve para seu Lego Pirata.

Mais um projeto na fila, mas este tem uma folga um pouco maior pois quero esperar meu sobrinho ficar um pouquinho mais velho ;-)

domingo, 25 de julho de 2004

Elementar meu caro Holmes

Hoje é dia de cinema em casa, como todo domingo estou fazendo, vou procurar na locadora algum filme que me desperte a vontade de montar uma aventura de RPG.

Como eu e a Ana estamos numa fase de revival da adolescência, alugamos desta vez um filme bem legal naquela época e que ainda faz seu trabalho de divertir a audiência.

Com o “Enigma da Pirâmide” no dvd, começamos a assitir o filme e ao mesmo tempo sugerir aventuras baseadas na história, usando desde GURPS a Vampiroe  é claro passando por Castelo Falkenstein, isso para nomear os básicos.

O filme para quem não sabe, conta a história de um jovem Sherlock Holmes que encontra-se com Watson ainda nos tempos de colégio, para solucionar o primeiro grande caso de sua carreira.

Para quem for alugar, um aviso. Assista até o final dos créditos para ter uma boa surpresa... Como eu nunca havia assistido o filme em DVD e na época em que vi o VHS (muitos, muitos anos atrás) não tive saco de ir até o fim, tive uma boa surpresa que me deixou mais feliz ainda a respeito do filme.

Minha atenão ficou voltada numa aventura para Castelo Falkenstein usando personagens em idades diferentes, não apenas um jovem Sherlock e acabei caindo num projeto de um jogo baseado na Guerra dos Mundos de H.G. Wells que aliás será tema de outro post meu.

Fica a dica aqui de rever então este filme muito bacana e o convite para a mesa de Falkenstein

sábado, 24 de julho de 2004

Blue Book

 Já aalgum tempo tenho preparado um workshop para jovens mestres e um dos pontos que abordo é o Blue Book, uma técnica de montar personagem que ajuda tanto o mestre quanto o jogador, evitando personagens inverossímeis e over-power.

O problema é que por um lado você tem sempre um jogador que monta personagens voltados só para o estilo do jogo e se esquece dos detalhes, e do que deixaria o seu personagem mais colorido e real.

Por outro lado você tem  problema do mestre em receber não um personagem mas uma lista de pericias reunidas e que não diz nada com nada.

Faça o teste, pegue um personagem criado normalmente por joadores e tente visualiza-lo...

Impossível!

Todos os guerreiros, todos os vampiros, todos eles acabam sendo a mesma coisa! Um estereótipo muito mal feito por sinal.

Com o blue book a coisa fica diferente, você começa a montar um personagem com conteúdo e acaba descobrindo que fica mais divertido um personagem assim, com falhas e defeitos do que aquele que tem somente a lista necessária para o jogo.

Mas como funciona este tal de blue book? A coisa é simples, você imagina o tipo de personagem que quer montar e começa a detalhar e escrever os grandes momentos de sua vida (sejam eles bons ou ruins).

Conforme vai montando esta história do personagem, você começa a acrescentar e mudar algumas coisas na planilha e assim vai montando um personagem com vida, único e com características realmente especiais.

Dois exemplos muito divertidos saíram desta brincadeira. Eu num dos grupos mais queridos que tive, eu jogava com um grande amigo, Itiro, e numa dessas aventuras de D&D ddecidimos montar nossos personagens usando um blue book. Acabamos com um anão mestre em armas e ferreiro (ele) com um dicípulo minotauro (eu) que havia sido resgatado e criado pelo anão e seu grupo de slayers. Basta imaginar a cena do anão sendo seguido e venerado como pai por um minotauro... Diversão para gente que estava cansado da mesmice do jogo, e esta dupla foi responsável por boa parte de nossas memórias daqueles tempos.

O outro exemplo veio na minha última palestra que fiz no EIRPG de Curitiba. O grupo que não sabia sobre o Blue Book acabou montando um grande personagem. O que era para ser um simples anão guerreiro virou um personagem cheio de histórias, e alimentando o mestre com informações e maneiras de encaixar o resto do grupo na aventura e fazer dela algo mais excitante para os jogadores.

Atualmente estou trabalhando num projeto que reúno meu workshop e minha pesquisa sobre RPG, especialmente o que se discute na lista RPG_em_debate no yahoo...

Enquanto isso mais blue book na veia agora com uma aventura para ser mestrada em breve!

 

sexta-feira, 23 de julho de 2004

Falando um pouco de comida...

Hoje o post vai ser meio off... rs*

Não é e hoje que estou me metendo no fogão, e cada dia que passa as coisas se tornam mais divertidas, divertidas a ponto de agora ter um jantar para preparar para os amigos.

Isso é muito legal, pois desde que transformei meu hobby em trabalho, eu estava na procura de algo pra fazer nos fins de semana.

Estou preparando um cardápio agora, na verdade dois. Um para este jantar e outro para minhas mesas de jogo de agora em diante, afinal jogar bem e comer bem é muito bom!

Para os amigos um risoto de tomate seco, salada quente de abobrinha e sobremesa ainda a decidir ( estou querendo fazer um folheado de chocolate com sorvete de morango, ams nao sei ainda...

E na mesade jogo, cookies salgados e doces, brownies também salgados e doces e uma torta de legumes, para aqueles amantes da carne, um hamburger feito em casa e no forno. Tudo isso pro pessoal não sair da mesa e ter no máximo um pratinho na frente.

O cuidado com o livro e os props continuam os mesmos, o que muda vai ser a saida do doritos+pipoca e a entrada de boa comida à mesa

quinta-feira, 22 de julho de 2004

Enfrentando Zanbar Bone outra vez!

Antes mesmo dos RPG serem traduzidos e antes mesmo da moda dos importados começar a cutucar a cabeça dos futuro-jogadores, havia um livrinho de bolso que deixava a moçada meio que sem dormir, folheando o livro de maneira estranha, ora indo e vindo, ora pulando várias páginas.

Estes livros foram traduzidos e publicados pela editora carioca Marques Saraiva e hoje em dia, infelizmente, se encontram completamente esgotados.

Seu nome? Livros-Jogos Aventuras Fantásticas.

No formato pocket e com quase 400 páginas, ele fazia a festa de quem curtia uma boa aventura de fantasia mas não tinha ainda (ou nem conhecia)  os livros de RPG.  Vindos da editora inglesa Games Workshop e escrito pela dupla Ian Livingstone e Steve Jackson (não o confunda com o texano boa praça que escreveu o GURPS e é dono da Steve Jackson Games) os livros eram sucesso instantâneo.

Lembro bem que era só comprar um novo volume e nos reuníamos na casa de um colega em volta da mesa. Fazíamos um rodízio para ver quem lia em voz alta a história enquanto o grupo decidia o que fazer, jogando os dados, simples d6, e anotando tudo num caderninho. 

Aliás cadernos e mais cadernos foram gastos com mapas, e claro, com a sequência de parágrafos da aventura. 17, 38, 246, 313... e por aí vai. Numa tentativa de vencer o próprio livro e chegar ao final sem muitos arranhões. Uma batalha que comumente vemos hoje nas mesas de jogo entre mestre e jogadores.

Demorou muito para saber realmente como funcionava o livro (a gente estava tão hipnotizado pela história que pouco se importava com a técnica da coisa), e uma vez que saquei seu funcionamento foi fácil montar outras aventuras e seguir com meus colegas por diferentes cenários.

Basicamente era usado um fluxograma com algumas sequências pré-definidas onde se pode inserir os tais encontros randômicos. Uma vez definido um esqueleto básico era fácil ir acrescentando outros pequenos bolsões de encontros.

Quanto mais melhor!

Imagine você naquela época onde o micro mais potente era um Windows 286, a impressora era daquelas cujo rangido era ensurdecedor e só existia BBS... Madrugadas inteiras passando mapas a limpo com canetas, parágrafos detalhados à exaustão, diferente de muita coisa que se vê por aí, e uma tremenda vontade de jogar.

O tempo passou, os livros de RPG chegaram, os grupos se desfizeram e deram lugar a outros grupos. A inocente aventura deu lugar também a mundos e enredos mais mirabolantes.

Mas a saudade ficou e arrumando a estante aqui, encontrei este livro que me deu tanta alegria e me abriu um caminho muito legal.

É sempre bom revistar velhos amigos, reviver grandes aventuras, por isso hoje, mais uma vez irei me encontrar com o terrível príncipe da noite, Zanbar Bone e seus Cachorros da Lua.

Desejem-me sorte!



quarta-feira, 21 de julho de 2004

Você tem d4 em casa?

Esta piadinha infame é ouvida em todo Encontro, e toda vez que um jogador tromba com outro num balcão de loja.

Ultimamente esta um pouco complicado de achar dados mas agora posso dizer com prazer que sou o mais novo proprietário de um CHX LE 545 Clear White Frosted Polyhedral Die Set.

Tá com inveja? Rs* não precisa. Acabei de ver na Devir um lote gigantescos de dados de todos os formatos e cores, inclusive d100 para os mais, hm... nerds. Eu não comprei com a desculpa de já ter um lá em casa.

Mas o que é esta coisa de comprar dados? Já reparei que muitas vezes nem precisamos comprar os dito cujo mas sempre aparecemos com um novo dado em casa. Uma das minhas teorias é de que quando estamos prestes a começar uma mesa nova ( meu caso)  ou um novo projeto (meu caso) a gente sempre precisa de uns dados novos para dar aquela sensação de que algo novo esta no ar.

Depois coloco a foto da minha nova aquisição.

terça-feira, 20 de julho de 2004

GURPS 4a edição e maratona de DVDs

Nestes últimos meses tenho acompanhado o desenrolar da nova edição do GURPS. Já tenho em mãos o pdf do GURPS lite e espero postar nos próximos dias o que eu pude achar desta nova versão. Ainda vai demorar um pouco para ver os 2 livros de 300 páginas cada um impresso, mas segundo o Steve, em seu newsletter, eles já tem o livro diagramado epronto para rodar em breve.

O GURPS sempre foi uma paixão minha pois com ele, bom, isso todo mundo já está cansado de ouvir... com ele é possível montar qualquer tipo de aventura.

Agora com esta nova edição, mais enxuta e revisada, espero além de montar as aventuras que já tenho em mente, poder ser mais rápido na execução e no jogo em si.  Afinal esta foi a proposta da revisão que já tem alguns anos sendo feita, diferente de outras coisas que vemos por aí...

Enquanto ele não vem e enquanto não termino de ler a sua versão light, aluguei mais DVDs. No domingo falo um pouco mais do filme que vi hoje e até lá espero ver os 8 DVDs da segunda temporada do Arquivo X.

Pois é... Mulder e Scully na veia até lá. :)


segunda-feira, 19 de julho de 2004

Zumbis, motos velozes e o mundo pós apocalíptico

Philip Reed é um cara que respeito e admiro no cenário do RPG.  Ele já fez bastante coisa legal e agora está lançando um jogo com o que mais gosto (e ele também): Zumbis
 
Fala sério, nada melhor do que pipocar chumbo com os amigos num monte de zumbis mutantes. E no jogo Motocaust você tem justamente isso!
 
Um asteróide de grandes proporções bate na terra (acabando com boa parte dos EUA), matando muita gente e trazendo o cataclisma por todo o planeta.
 
Quando os sobreviventes começam a se reorganizar, descobrem que o asteróide trouxe também para nossa atmosfera, esporos alienígenas que começam a interagir com a matéria morta ( zumbis! êba!).
 
Para quem quer um jogo divertido este deve ser uma pedida boa. Já estou fazendo o download da demo e navegando pelo site oficial e caramba este ilustrador da Ronin Arts é muito bom!


 
Segue o link para o site oficial, para o PDF da demo basta clicar na fotinho acima.
 
 


domingo, 18 de julho de 2004

Usando filmes para aventuras de RPG (ou Sir Dydimus rules!)

Hoje foi dia de filme. Com o tempo não colaborando decidimos assistir uns filmes aqui em casa, e como eu estava pensando numa das discussões nas listas de RPG sobre RPG e mulheres, acabei inconscientemente pegando 2 filmes antigos que poderiam muito bem se adaptar a uma aventura para meninas que começaram a jogar faz pouco tempo ou para mestres que queiram alguns elementos para suas jogadoras.
 
O primeiro filme, um clássico da fantasia dos anos 80. O segundo um filme de horror de baixo orçamento.
 
Labirinto - A Magia do Tempo (1986) foi um filme produzido por George Lucas e rodado por Jim Henson (criador dos Muppets e o Cristal Encantado) é uma excelente idéia para uma aventura inicial para aquelas garotas que querem jogar RPG.
 
Tem os elementos de fantasia, o ritmo e a estrutura que agrada as jogadoras que não querem ver na mesa um hack'n'slash sem sentido. A personagem é uma garota e os seus companheiros de aventura são divertidos, possibilitando o mestre a colocar elementos de fantasia sem ter que apelar para a dupla orc&goblin que já satura há um bom tempo os jogos de rpg.
 
Vale lembrar que o filme é dos anos 80, e os (de)feitos especiais são de lascar. O que continua muito bacana e como referência visual são os bonecos criados por Henson para o filme. Eu ficava admirando e congelando às vezes as imagens só para ter uma visão melhor das criaturas fantásticas que ele criou.
 
E achei neste filme um personagem hilário e fantástico.  Sir Dydimus. Morri de rir com o figura. 
 

O outro filme é A Companhia dos Lobos de Neil Jordan (Crying Game, Entrevista com Vampiro) . Um filme de terror mais falado que conhecido. O filme tem um ritmo um pouco lento, mas mesmo assim vale a pena usar algumas idéias dele numa aventura introdutória de Lobisomem, por exemplo mas não se limitando por aí. 
  
Ele da uma nova visão do conto de Chapeuzinho Vermelho, acrescentando-se aí alguns elementos fantásticos. Acho que se pode tirar boas idéias para se criar o clima de tensão necessário para uma aventura de horror.
 
Pra não ser apedrejado por spoilers paro por aqui. ;-)
 
Esta é minha recomendação deste domigo. Semana que vem tem mais!

sábado, 17 de julho de 2004

Hoje é dia de pintura

Fimde semana nublado... Apesar da falta de sol para iluminar a bancada de pintura, nada melhor que um dia assim, sossegado e silencioso para pintar um exército de orks.
 
Infelizmente as fotos destas minis vão ter que esperar até eu comprar uma câmera digital ou conseguir trazer alguém com uma cybershot pra cá.

Yo-oh-oh! 3 boosters e 1 garrafa de rum!

Há algum tempo a Wizkids anunciou um novo jogo colecionável, só que desta vez ao invés de miniaturas o jogo é para colecionar barquinhos desmontáveis. Ou seja, foi criada mais uma denominação para o mundo do compre-e-colecione.
 
Agora além dos TCG (trade card game), dos CCGs (colectable card game), das CMGs, TPMs, e afins, chegou o CSG - Constructabble Strategy Game.
 
Em Pirates of the Spanish Main, você contra um barco ou uma frota de barcos - espanhóis, ingleses ou piratas - comandados por capitães dos 7 mares. O divertido neste caso é como você monta seus barcos... Eles vem em cards de plástico grosso que você destaca e monta.
 
Quem tem quase 30 ou já passou desta idade vai se lembrar das antigas revistas Destaque e Brinque onde a gente comprava uma revista para destacar suas páginas e montar, além de barcos, caros, castelos, animais pré-históricos, etc.


Além dos barcos de diferentes tamanhos (aí em cima um barquinho montado já) ainda temos no booster alguns props de jogo, personagens para usar, como comandantes das embarcações e peças de ouro, claro...
O plástico, pelo que pude observar é bem resistente e o barco é fácil de montar.
 
As regras e algumas informações sobre o jogo já se encontramno site oficial da Wizkids.
 
Quem já me conhece sabe que estarei separando alguns dobrões de ouro para comprar este jogo.  pelo menos não preciso esperar muito. Segundo a Wizkids a venda começa dia 28 de julho lá na terra do Tio Sam.





sexta-feira, 16 de julho de 2004

Vampiro:The Requiem and the movie

Duas informações rapidinhas aqui. A New Line (que entre outras produções, fez Blade e Senhor dos Anéis)  comprou os direitos de filmar Vampire:The Requiem. Será que foi por isso que a White Wolf subiu nos tamancos quando viu surgir nas telas o filme Underworld?
 
Se isso vai dar em alguma coisa ou morrer na praia ninguém sabe, mas é bom ficar na torcida.
 
E para quem gosta de quadrinhos e do Warren Ellis, ele acaba de informar que alguns atores já estão escalados para a produção do piloto de Global Frequency.
 
Mais uma vez ainda é cedo para ter certeza que uma delas realmente chegue na reta final.

O primeiro

Eu estava relutante em montar um blog, me incomodava um pouco ver aqueles blogs que não dizem nada com nada e que são herméticos a ponto de você não ter a mais vaga idéia do que eles falam.
 
Mas com o tempo fui percebendo que eu podia expor minhas idéias para mais pessoas e mostrar um pouco mais do conhecimento que tenho dos jogos e da história do RPG do que ficar limitado aos eventos e workshops que ministrei e ministro aqui em São Paulo.
 
Acho que é uma condição sine qua non do Mestre de RPG expor suas idéias e experiências com jogadores e outros mestres.
 
Então porque não aproveitar um blog para isso?
 
Mas já vou avisando... os leitores, se aparecerem terão que aguentar também outros assuntos que até poderão, por que não, temperar um pouco mais a vida do pessoal por aí.
 
Bem vindos ao meu diário

 
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